
Quem aqui não usa perfume?!
A maioria da população usa (e abusa) dos perfumes, alguns nas notas mais suaves, outros já bem adocicados ou amaderados.
Já ouvimos falar sobre o ditado "Nos pequenos frascos estão os melhores perfumes." E automaticamente quando falamos de perfumes, lembramos da França, especialmente sua capital Paris.
Mas porque lembramos de lá? Como ocorreu tudo isso?
Viajando um pouquinho na história podemos perceber que desde a antiguidade, os perfumes estiveram relacionados à nobreza, principalmente pelo fato que eram difíceis de serem conseguidos. Com o passar do tempo, o perfume, ganhou um caráter de sedução nas cortes.
Quando a futura rainha (Catarina de Médicis) partiu de Florença, para casar com o futuro rei (Henrique de Valois), em 1522, levou consigo dois perfumistas, para que procurassem durante a viagem uma vegetação que fosse parecida à da região de Toscana (Itália), e então no sul da França, na região de Provença, acharam! Na aldeia de Grasse, nas suas colinas, rosas e jasmins.
E foi assim que nasceu a cidade dos perfumes. Tão rápido, a reputação de Grasse conquistou a bela cidade de Paris, logo mais, toda a Europa. Em 1850 já haviam 50 perfumarias. Mas quem realmente fez com que o perfume entrasse na moda, foi a Imperatriz Eugênia, a mulher de Napoleão III. Na corte tinha o protocolo que obrigava o uso de uma fragrância de perfume a cada semana.
Até 1890, as fragrâncias possuiam apenas uma flor, já na década de 20, considerada a mais criativa da história da perfumaria, nasceu o famoso e desejado Channel n.º5 , o primeiro perfume com materiais sintéticos. Nos anos 30 começam as notas orientais, nos anos 40, temos as anos verdes, para que despertasse o aroma do campo, simbolizando a paz, devido à guerra. Já nos anos 80, época de consumismo, surgiram os florientales, que incrementavam os florais doces.
Nos anos 90, temos a leveza da água, frisando que a mesma causa repercussão no mundo devido ao seu esgotamento, fragrâncias leves e frescas. E dos anos 2000 para cá, temos incrementos de notas já existentes, e principalmente a volta ao romantismo nos florais.
Bom pessoal, espero que tenham gostado, e até a próxima!
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